sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Como são as festas em Las Vegas

Não posso afirmar que todas as festas em Vegas são iguais, mas as duas em que eu fui tinham várias semelhanças. Além de visualizar outros detalhes um tanto quanto frequentes.

Primeiramente (acho que qualquer turista distraído também pode afirmar isso), as ruas são infestadas de “propagandistas” com flyers de casas noturnas, strip clubs e prostitutas. E diga-se de passagens que as mulheres da vida aqui são muito mais bonitas - e os convites bem mais atrativos. Guardei alguns apenas a caráter de retratar com veracidade tais informações.








Eles ficam no meio das calçadas fazendo um som irritante com os milhares de cartõezinhos nas mãos. Falando algo que não entendo e nem fiz questão de entender. Eles não saem da sua frente, mesmo quando estão atrapalhando a passagem. Não sorriem e nem parecem ser simpáticos. Se não gostam da profissão, por que continuam na lida? Tem muitos hospitais precisando de gente para trabalhar.

Outra coisa em comum nos dois clubs que frequentei é que eles possuem filas VIPs que facilitam a entrada e não é difícil conseguir convites para tal. Basta caminhar na rua e mostrar-se turista gatinha que eles oferecem muitas opções. Nós estávamos em meio a uma praça quando a Louise disse: “Vamos decidir sobre nossa festa de hoje a noite?”; quando um homem parou and said: “Do you have plans for tonight?”. Estranho, mas soou como sorte.


Em ambas as festas havia horários para entrar, horários de open bar e quando um táxi dizia que estaria em 15 minutos na porta da entrada, acredite: ele vai estar lá. Os americanos, num geral, são muito pontuais. Extremamente pontuais. Isso me deixa louca. Ivy sempre fica louca por ter que me esperar tanto tempo e por alguma coincidência divina eu sempre sou a última a me arrumar. Resumindo a ideia, não podíamos nos atrasar nem 5 minutos ou perderíamos tudo. 

Nos banheiros e nos bares (durante a primeira hora e apenas para as ladies) tudo é free e o atendimento era ótimo. Mas aqui a regra da gorjeta é universal. Todo mundo contribui e alguns até mais do que o necessário. Vi um homem de 35 anos deixando 20 DÓLARES para a bargirl. Só porque ela era bonitinha. Ela sorriu e perguntou o nome dele. Porca capitalista interesseira. Detesto isso. Quando eu converso com um guest na Snowbasin falo sobre o Brasil, sobre minha faculdade, planos de vida e até deixo bem claro: tenho namorado, ô maluco. Não me vendo por nada.

LAVO, The Palazzo Hotel


Na entrada havia um lounge bem bonito e grande. Bar e cadeiras. Não era nosso alvo porque o open bar era na área interna. Apenas passamos rápido com os olhos arregalados de emoção. Passamos por um corredor com algumas 16 pias abertas, escorrendo um fio d’água e fazendo um som contrastante com a música da balada. Estranho ou artístico, doesn’t matter, apenas passamos rápido por ali também.








Finalmente, na ala principal o queixo caiu. Bonito é pouco. Imagina uma Lique misturada com hotel Bourbon. O que não era de vidro e cristais, era de espelhos e sofás bonitos. Uma imagem enorme de uma mulher semi-nua fazia o cenário do fundo. O banheiro era circular com diversas portas grandes e pesadas. O DJ era cercado por pessoas bonitas e bem vestidas. 
Outra coisa válida para qualquer festa em Vegas: o traje é muito social. Homem, por exemplo, precisa vestir sapatos sociais e camisa. Garotos de tênis ou calça jeans são excluídos da fila. Mulheres é mais fácil de ajeitar: vestido, salto e voilá.
Dançamos muito e a diversão foi inevitável. Estávamos os cinco amigos brasileiros bem contentes com a façanha de viajar por Vegas e ainda mais por estarmos numa festa tão bacana.








Voltei antes com a Louise e poucos minutos antes de deitar-me os outros 3 chegaram. A Gabe e o Lucas me convenceram a sair de casa e saímos de novo para dar continuidade à noite.
Passeamos pelos cassinos do Flamingo e do Mirage. Nessa noite estava com uma tremenda sorte e faturei em cima dos caça-níqueis. Achei um jogo de Monopoly e transformei meus 3 dólares em 15. Parece pouco, mas para mim foi uma conquista, tá?





Voltamos para casa e no caminho do quarto começou uma brincadeira. O Lucas bateu na porta de vários quartos e saiu correndo. Eu e a Gabe que estávamos mais atrás percebemos a sacanagem e tivemos que sair em disparada para não ter que dar bom dia para os guest recém-acordados. Foi nessa brincadeira boba que meu celular caiu do bolso e ficou passeando por lá. What falls in Vegas, stays in Vegas. Acabei de inventar isso.

TAO, Venetian Hotel.


O Tao já começa a surpreender logo na entrada. Com 8 banheiras enfileiradas e preenchidas por água e pétalas de rosas o ar asiático já predomina e surpreende. Sinceramente? A melhor balada da minha vida. Não porque me diverti horrores (me diverti sim), mas porque o lugar é de deixar qualquer cego estupefato.    





No primeiro bar que fui, milhares de estátuas com pequenas velas nas mãos. Lindo. Fomos num lounge onde haveria uma competição entre gogo girls. Não encarem isso como putaria, de verdade que aqui elas são respeitadas como atrizes e muito bem pagas, por sinal. Com roupas sensuais e corpos esbeltos estavam se aquecendo para a decisão de qual garota iria levar para casa um prêmio simbólico de U$ 10 000,00. Bobeira, putaria ou inveja? Eu fico com a inveja.







Depois havia muitas outras áreas, cada uma mais perfeita que a outra. Havia um segundo andar com os banheiros e salas VIPs mais simples. Mas lindas. No banheiro a porta era de vidro e fiquei desesperada: como é que eu vou colocar meu absorvente aqui, com metade da balada me vendo? Eis que a mulher me explicou: “Turn the locker”. Pensei que era de pouca ajuda ficar trancada numa sala transparente, afinal ainda poderiam me ver. E eis que quando tranquei o banheiro, a cor da porta de vidro se transformou; de transparente passou a ser fosca. Não vi mais o rosto da mulher e presumi que nem ela estava vendo minha dura situação.









No andar logo abaixo do banheiro havia um outro bar, bem grande e com um teto decorado. Havia mais salas VIPs com cortinas pretas. Havia salas de vidro nas esquinas com mulheres elegantes prontas para uma dança privada. Havia banheiras com água, pétalas e asiáticas semi-nuas se banhando. Havia estátuas enormes convidando-nos a passar pelo portal e adentrar na pista de dança. Havia eu, Louise e Gabe pasmas e felizes com a festa wonderful que curtimos a noite toda. Bonito é pouco. Vegas is fabulous. 


9 comentários:

João Sobreira disse...

Fui pra vegas faz uma semana ! E Sim, Vegas is fabulous ! :D É uma cidade linda, encantadora e alucinante ! Porém não tive a mesma sorte que você nos cassinos =/ Só o que consegui fazer é perder, perder e perder dinheiro ! Porém digo que cada centavo valeu a pena por ser uma experiência tão única ! Esse work 'n travel tá valendo mesmo a pena ! hahahaha :D

Andrea disse...

Uooooool. Amei e quero voltar lá. Você expressou bem o que passamos!

Lucas disse...

Ah, fala sério...ia fazer um barrão na balada. Para de pagar, eu sei! hahahaha

Matheus Hella disse...

"Porca capitalista interesseira"... huaehauehuahaeuae

Achei irados as estátuas com as velas (muito macabro) e o banheiro transopaco (muito top).

Aproveite aí, filha.

Te amo, sua baladeira...

Anônimo disse...

Lêê, li e achei demais! Vc descreveu bem e as fotos ajudam a gente a ter um pouco da sensação do que seria estar em Las Vegas e MAIS numa balada cheia de novidades como essas!

Bjs

Bruninha disse...

*------*

Nakashima disse...

uhul

Veridiani disse...

Pelo que descreveu tudo em Vegas parece ser maravilhoso mesmo, a noite então, nem se fala!!
Acho digno todas nós irmos um dia hahaha
Ad fotos ficaram lindas, em particular gostei dessa do cavalo e as de "Paris

Anônimo disse...

Pra essa baixinha eu pagava 20 doletas também!!